terça-feira, 7 de abril de 2015

Discos com História - #15 - Seventeen Seconds


Se há bandas que me tocam cá dentro, os Cure são certamente uma delas. Chegaram a ser a minha banda de eleição, a meio da década de 80, eles que foram uns dos reis da cena musical, do principio ao fim dessa década do séc XX.
No 1º ano dessa década lançam o seu primeiro grande disco, Seventeen Seconds. Não que Three Imaginary Boys fosse mau, mas não tinha a qualidade deste e dos que se seguiriam (Faith e Pornography), que se caracterizaram por um som mais sombrio, rótulo que viria a ficar anexado para sempre à banda.
O som é quase perfeito. O 1º trabalho do baixista Simon Gallup na banda a combinar na perfeição com a bateria de Lol Tolhurst, a guitarra de Robert Smith e as teclas de Matt Hartley.
Seventeen Seconds tem algumas das melhores canções da banda. A Forest (talvez mesmo a melhor) sobre um tipo perdido numa floresta à procura de uma rapariga que nunca existiu, M (de Mary, a namorada de Smith na altura e actual esposa) sobre medo e paranóia ou Play for Today, sobre estar farto de uma relação. Smith escreveu todas as canções em apenas duas ocasiões, em casa dos pais.

"You expect me to act like a lover, consider my moves and deserve the reward. To hold you in my arms, and wait... wait for something to happen" - Play For Today

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