sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

The Wolf of Wall Street, de Martin Scorsese


Entre os filmes que estão na corrida aos Oscars, The Wolf of Wall Street é sem dúvida o melhor. Isto obviamente na minha modesta opinião.
A história é a do corrector da bolsa de Wall Street, Jordan Belfort (Leonardo Di Caprio), desde a sua chegada, tendo como mentor Mark Hanna (Matthew McConaughey), passando pela ascensão e culminando com a queda em desgraça.
Jordan aparece inicialmente como um mero funcionário, disposto a aprender e, numa das melhores e mais hilariantes cenas do filme, tem uma aula em pleno restaurante dada por Hanna, que lhe faz ver que o objectivo não é dividir o lucro com os clientes mas sim extorqui-los e garantir a melhor comissão possível.
Com a crise da bolsa, Belfort perde o emprego em Wall Street e depois de alguns biscates consegue arranjar trabalho numa empresa menor, que negoceia acções que valem cêntimos. Só que estamos a falar de um homem capaz de vender lentes de contacto a cegos e logo Belfort enriquece e passa a ter vida de esbanjamento de dinheiro, muitas drogas e bastante luxuria. 
Scorsese constrói um filme baseado em mais uma personagem real, que ao longo da sua actividade atinge altos e baixos. E o filme pode ser facilmente comparado com outros da carreira do realizador, nomeadamente Goodfellas (1990) e Casino (1995).
Tecnicamente o filme é excelente, com Scorsese a ter a colaboração da fotografia de Rodrigo Prieto (Brokeback Mountain, Argo ou Babel) e a edição de Thelma Schoonmaker, uma habitué em filmes de Scorsese, já com 3 Oscars no currículo.
O elenco, liderado por Leonardo DiCaprio, que impressiona a cada filme de Marty, porta-se à altura do filme. Jonah Hill tem um desempenho notável e não seria de admirar que um deles ou ambos conseguissem conquistar vários prémios de interpretação.

NOTA: 9/10

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