Com a ajuda de um caçador de prémios alemão, um escravo vai tentar resgatar a sua esposa do brutal proprietário de uma plantação do Mississipi.
O amor de Quentin Tarantino por western-spaghetti e filmes blaxploitation é salientado neste Django Unchained.
Como sempre Tarantino tenta surpreender e chocar. Quem está à espera de filmes confortáveis o melhor é não assistir a um Tarantino. Os negros são tratados como o deveriam ser na altura da escravatura, os ferimentos de bala, normalmente deitam sangue, se bem que, com Tarantino seja em modo exagerado, como ele bem gosta. E depois há aquele sentido de humor subtil, como por exemplo na cena dos Reguladores (precursores do Ku Klux Klan) a debater acerca dos buracos para os olhos nos carapuços que têm enfiados.
O filme tem sido atacado por todos os lados, acusado de ser extremamente violento e racista. Algumas dessas criticas vêm de malta que há anos não faz um bom filme e se preocupa mais em chatear os outros... ainda por cima sem ter visto o filme.
Nota final para o excelente elenco, sem principais nem secundários. Todos em grande. Já li criticas destrutivas ao Tarantino-actor mas espero que ele continue a fazer papeis destes. É chunga? É. Mas é disto que gosto nos filmes dele.
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