sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Black Swan, de Darren Aronofsky


Depois de nos ter presenteado com alguns dos melhores filmes dos últimos tempos (Pi, Requiem for a Dream, The Fountain, The Wrestler), Darren Aronofsky está de volta com um dos filmes mais aguardados do ano (é de 2010, está e vai ser nomeado para os melhores de 2010 mas só estreia em Portugal em 2011) passado no universo do ballet, onde uma companhia se prepara para levar a cena O Lago dos Cisnes.
Tudo começa quando o director da companhia (Vincent Cassel) decide trocar a envelhecida bailarina Beth (o regresso de Winona Ryder) pela jovem Nina (Natalie Portman), a quem entrega o papel principal. Mas apesar de Nina transmitir a fragilidade do Cisne Branco nos seus movimentos, não consegue captar a essência sedutora do Cisne Negro. Nina começa a ficar obcecada por este duplo papel e os nervos aumentam à medida que se aproxima o dia da apresentação, com outras candidatas à espreita de um deslize seu.

Aronofsky dá-nos um crescente de tensão do primeiro ao último minuto e prova mais uma vez que não são precisos muitos recursos para se fazer um grande filme de terror e suspense.
As interpretações são bastante sólidas, principalmente a de Natalie Portman que depois do bom desempenho em Brothers, tem aqui o ponto mais alto da sua ainda curta carreira.
Já nomeado para 4 Golden Globe Awards, Black Swan pode ser também um dos filmes que mais se ouvirá falar na noite dos Oscars.

NOTA: 9/10

5 comentários:

Gema disse...

Não poderia estar mais de acordo ctg. Também dou 9/10 ;)

Álvaro Martins disse...

E eu em desacordo eheh

A Bola Indígena disse...

Uau ! É ver pontuações altíssimas em todos os blogues ;) Vou vê-lo amanhã com altas expectativas.

Abç

João Bizarro disse...

É a minha opinião. Já vi bolas pretas de críticos conhecidos!!!

Gosto de ler alguns críticos, mas nada como ver o filme para fazer juízo do mesmo.

Bruno Cunha disse...

Que filme! Que pedaço de arte! É mesmo o ponto alto de Portman e Aronofsky além de provar que se consegue fazer um estonteante filme sem grandes recursos também prova que é dos melhores realizadores da actualidade.
Frank and Hall's Stuff