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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

The Wolf of Wall Street, de Martin Scorsese


Entre os filmes que estão na corrida aos Oscars, The Wolf of Wall Street é sem dúvida o melhor. Isto obviamente na minha modesta opinião.
A história é a do corrector da bolsa de Wall Street, Jordan Belfort (Leonardo Di Caprio), desde a sua chegada, tendo como mentor Mark Hanna (Matthew McConaughey), passando pela ascensão e culminando com a queda em desgraça.
Jordan aparece inicialmente como um mero funcionário, disposto a aprender e, numa das melhores e mais hilariantes cenas do filme, tem uma aula em pleno restaurante dada por Hanna, que lhe faz ver que o objectivo não é dividir o lucro com os clientes mas sim extorqui-los e garantir a melhor comissão possível.
Com a crise da bolsa, Belfort perde o emprego em Wall Street e depois de alguns biscates consegue arranjar trabalho numa empresa menor, que negoceia acções que valem cêntimos. Só que estamos a falar de um homem capaz de vender lentes de contacto a cegos e logo Belfort enriquece e passa a ter vida de esbanjamento de dinheiro, muitas drogas e bastante luxuria. 
Scorsese constrói um filme baseado em mais uma personagem real, que ao longo da sua actividade atinge altos e baixos. E o filme pode ser facilmente comparado com outros da carreira do realizador, nomeadamente Goodfellas (1990) e Casino (1995).
Tecnicamente o filme é excelente, com Scorsese a ter a colaboração da fotografia de Rodrigo Prieto (Brokeback Mountain, Argo ou Babel) e a edição de Thelma Schoonmaker, uma habitué em filmes de Scorsese, já com 3 Oscars no currículo.
O elenco, liderado por Leonardo DiCaprio, que impressiona a cada filme de Marty, porta-se à altura do filme. Jonah Hill tem um desempenho notável e não seria de admirar que um deles ou ambos conseguissem conquistar vários prémios de interpretação.

NOTA: 9/10

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Malavita, de Luc Besson

A familia Manzoni, conhecida pelas suas práticas no seio da máfia, muda-se para a região da Normandia no âmbito do programa de protecção de testemunhas. Apesar do esforço do agente Stansfield (Tommy Lee Jones) em integrá-los na sociedade local, há hábitos que não se vão de um momento para o outro e Fred Manzoni (Robert de Niro) e o resto da família vão meter-se numa série de peripécias que levam a que a máfia volte a estar no seu encalço.
Contada em jeito de comédia, esta abordagem ao mundo da máfia conta com um De Niro num ambiente que bem conhece e domina como ninguém. Tommy Lee Jones e Michelle Pfiffer também cumprem.
NOTA: 7/10

segunda-feira, 25 de março de 2013

Seven Psychopaths, de Martin McDonagh


Depois do excelente In Brugges, Martin McDonagh regressa com mais um filme completamente louco.

O inicio mostra-nos logo ao que vamos, dois mafiosos (dois actores bem conhecidos) discutem a melhor forma de matar quando por trás um homem encapuçado os mata e deita um valete de ouros a cada um.
Marty (Colin Farrel) é um escritor com problemas de álcool e com um bloqueio criativo. Não consegue acabar a sua nova obra, sobre a qual só tem a certeza do título: Sete Psicopatas. O seu melhor amigo, Bill (Sam Rockwell) é a sua fonte de inspiração e além de lhe dar ideias para o livro aconselha-o a deixar a namorada (Abbie Cornish) e a deixar de beber que nem um desalmado.

Entretanto Bill mantém um negócio com Hans (Christopher Walken), no qual raptam cães para os devolverem dias mais tarde em troca de uma choruda recompensa. Só que eles raptam o cão de um perigoso mafioso (Woody Harrelson), que respira maldade por todos os poros mas no que toca ao cãozinho é um piegas. 
A primeira parte do filme desenrola-se a alta velocidade até os principais protagonistas decidirem irem pregar para o deserto e aí entra em modo filosófico.

O elenco é do melhor e os psicopatas são do pior (além dos já citados ainda temos Tom Waits agarrado a um coelho) e no fim quem ficar vivo que feche a porta.

NOTA 7/10

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Moonrise Kingdom, de Wes Anderson


1965, numa ilha localizada ao largo do estado de New England, Sam (Jared Gilman) e Suzy (Kara Hayward), jovens de 12 anos, sentem-se deslocados no meio das pessoas com que vivem. Depois de se conhecerem numa peça teatral na qual Suzy actuava, eles apaixonam-se e passam a trocar curiosas cartas regularmente. Um dia, resolvem deixar tudo para trás e fugir juntos. O que não esperavam era que os pais de Suzy (Bill Murray e Frances McDormand), o capitão Sharp (Bruce Willis) e o escuteiro-chefe Ward (Edward Norton) fizessem todo o possível para encontrá-los. 

 Mais um filme à Wes Anderson, no qual as primeiras imagens mostram logo a assinatura do realizador e recorre a temas habituais no seu trabalho - a família disfuncional; a relação do individuo com o grupo (a família, os escuteiros); o guarda-roupa excêntrico ; as crianças prodígio; os adultos desajustados... Moonrise Kingdom é Wes Anderson no seu melhor e é 1h30 de cinema que deve ser visto e revisto.

NOTA: 8/10

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Comédias que ainda vale a pena ver - 30 Minutes or Less


Por ano fazem-se várias comédias nos states, sendo que 90% (ou mais) delas são lixo. Nos ultimos anos têm surgido alguns nomes novos a fazer comédia de qualidade. Filmes como Pineapple Express (de David Gordon Green) , The Hangover (de Todd Phillips), Zombieland (de Ruben Fleisher, mesmo autor deste filme) trouxeram uma lufada de ar fresco no que à comédia diz respeito.

NOTA: 7/10


Serve isto para dizer que 30 Minutes or Less é uma agradável comédia, com as personagens a encontrarem-se em situações insólitas (e parvas).
Um entregador de pizas é raptados por dois amigos vestidos de gorila para o obrigarem a assaltar um banco, para terem dinheiro para mandar matar o pai ditador de um deles. É muita maluquice? Então vejam o resto.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Carnage, de Roman Polanski

O mais recente filme de Roman Polanski é baseado na peça teatral, O Deus da Carnificina, de Yasmina Reza.
A história é simples, os casais Longstreet (Jodie Foster e John C. Reilly) e Cowan (Kate Winslet e Christoph Waltz) encontram-se para resolver uma briga entre Zachary e Ethan, os seus filhos de 11 anos. Porém o que parecia ser apenas uma reunião civilizada, transforma-se em algo mais à medida que são puxados para a conversa assuntos que a principio poderiam ser considerados insignificantes. Roman Polanski realiza com competência esta adaptação que tem no extraordinário desempenho dos actores o seu ponto forte.

NOTA: 8/10




terça-feira, 1 de novembro de 2011

Midnight in Paris, de Woody Allen


Desde há algum tempo Woody Allen tem-nos presenteado com um filme por ano. Apesar de esses filmes não estarem todos ao mesmo nível, há sempre algo interessante que me leva a vê-los.
No seu périplo por cidades europeias nos últimos anos, chega-nos este Midnight in Paris filme que abriu o Festival de Cannes tendo recebido rasgados elogios.

Midnight in Paris recorre a elementos já vistos noutros filme de Allen, como a fantasia de The Purple Rose of Cairo e as carta de amor a uma cidade, com Paris a substituir New York desta vez.
Desta vez coube a Owen Wilson fazer de Woody Allen como um argumentista que sonha viver em Paris e escrever o romance da sua vida. Actualmente ele encontra-se de férias na Cidades das Luzes com a sua noiva e os pais desta e uma noite, embriagado pela beleza da cidade e por algum vinho, ele vai ter a um bar onde Cole Porter está sentado ao piano a cantar. Nessa Paris dos anos 20, aquela que ele considera a idade de ouro, ele vai conviver com as mais diversas personagens famosas (Hemingway, Picasso, Scott Fitzgerald, Salvador Dali, Luis Buñuel, entre outros).
Midnight in Paris é um filme maravilhoso e divertido, um dos melhores de Allen dos últimos tempos. Tem sequências hilariantes entre a personagem de Owen Wilson e alguns dos famosos, como por exemplo quando ele dá a ideia do argumento de Anjo Extreminador a Luis Buñuel e este não entende.
Owen Wilson tem um magnifico desempenho como o neurótico argumentista e Woody Allen está mais uma vez em grande estilo, mesmo na recriação da Paris dos anos 20.
Para além de Owen Wilson, o elenco conta ainda com: Kathy Bates, Adrien Brody, Carla Bruni, Marion Cotillard, Rachel McAdams e Michael Sheen.

NOTA: 9/10

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Grande Ecran

Fast Five, de Justin Lin
Após terem sido cúmplices na libertação de Dominic Toretto (Vin Diesel), a sua irmã Mia (Jordana Brewster) e o ex-polícia Brian O''Conner (Paul Walker) são também procurados pela polícia. Agora, a viver no anonimato na cidade do Rio de Janeiro, os três tentam um último golpe com o propósito de reconquistar a liberdade. Contudo, mesmo longe do seu país, acabam perseguidos pelo agente do FBI Luke Hobbs (Dwayne Johnson), um homem determinado a fazer cumprir a lei a qualquer custo. Mas chegado ao Brasil, Hobbs percebe que a lei nem sempre está do lado da justiça e que, neste caso, terá de confiar na sua intuição se quiser encontrar os verdadeiros criminosos. Realizado por Justin Lin, é o quinto filme da saga "Velocidade Furiosa", dedicado aos adeptos do "tuning" e do "drift racing" - uma sucessão de acelerações com o conta-rotações no limite, travagens bruscas e derrapagens controladas -, desta vez com o Rio de Janeiro como cenário. No elenco, o português Joaquim de Almeida. NOTA: 7/10

Micmacs, à tire-larigot, de Jean-Pierre Jeunet
Bazil (Dany Boon) é um rapaz com azar. Primeiro, uma mina leva-lhe o pai, soldado na guerra. Trinta anos depois, uma bala perdida arranca-o à sua existência rotineira e torna-o num sem-abrigo. É nas ruas de Paris que se faz amigo de Placard (Jean-Pierre Marielle), que o convida a juntar-se ao grupo com quem vive, que mora no interior de uma lixeira. E quando Bazil descobre, por puro acaso, os dois fabricantes de armas responsáveis pelos incidentes que lhe marcaram o destino, decide vingar-se de uma forma pouco ortodoxa, ajudado pela sua nova "família" e pelos seus improváveis poderes... "Micmacs - Uma Brilhante Confusão" é a mais recente criação do visionário Jean-Pierre Jeunet, realizador de "Delicatessen" e de "O Fabuloso Destino de Amélie", apresentado em antestreia na Festa do Cinema Francês e no Fantasporto. NOTA: 7/10

Season of the Witch, de Dominic Sena
Depois de anos de cruzada na Terra Santa, os cavaleiros Behmen (Nicolas Cage) e Felson (Ron Perlman) regressam a Inglaterra, onde descobrem um país assolado pela Peste Negra. Acusados de deserção, só uma missão os pode livrar do cárcere: escoltar uma jovem acusada de bruxaria que todos acreditam ser a responsável pela epidemia. O destino é um mosteiro isolado nas montanhas, onde ela será julgada pelos monges e purificada num ritual religioso... Uma aventura medieval realizada por Dominic Sena ("Gone in 60 Seconds", "Swordfish"). NOTA: 5/10




Considerações:


Depois de ter lido bem sobre este 5º filme da série "Velocidade Furiosa" decidi-me a ver, apesar de não ter visto nenhum outro da série. E a verdade é que é agradável de se ver e um filme razoável dentro do género.
Do J-P Jeunet chega-nos mais um dos seus delírios e é uma agradável comédia com os seus já habituas personagens e a sua peculiar forma de filmar.
Sobre o outro filme... enfim... é mais um dos "grandes" momentos de Nick Cage na sua "brilhante" carreira cinematográfica dos últimos já longos anos. Nem tudo é mau na sua carreira ultimamente, como são os casos de Kick-Ass ou Knowing. Mas já são muitos Drive Angry ou Ghost Rider (vai aí outro) o que só prova que o homem aceita tudo o que lhe dão e não conseguiu gerir da melhor forma a sua carreira.
Quanto a Dominic Sena, ficou-se pelo Kalifornia em 1993.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Scott Pilgrim vs. the World, de Edgar Wright

Scott Pilgrim é o baixista de uma banda de garagem, chamada Sex Bob-omb. Tem 22 anos e acaba de conhecer a miúda dos seus sonhos - Ramona Flowers. Um único entrave para ganhar o seu coração? Os setes maléficos ex's preparados para matar Scott. De um infame skater a uma estrela de rock vegan... ele terá de vencê-los a todos antes que o jogo (e o filme) acabe ...

Foi preciso muita coragem para adaptar este comic ao cinema, e quem já folheou o livro sabe do que estou a falar. Mas Edgar Wright (Shaun of the Dead; Hot Fuzz) soube fazê-lo muito bem e criou um dos filmes mais loucos dos ultimos tempos mantendo as referências musicais, o estilo video-jogo e outras referências da cultura pop.
O elenco também está muito bem conseguido, com destaque para Michael Cera, Kieran Culkin, Jason Schwartzman, Anna Kendrick e Mary Elizabeth Winstead.

NOTA: 8/10


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Whatever Works, de Woody Allen


Boris Yelnikoff (Larry David) é um fanfarrão de meia idade, génio da física que sofre de insatisfação crónica e desprezo pelo género humano. Depois de perder a mulher num divórcio, um prémio Nobel e de quase ter perdido a sua própria vida numa tentativa de suicídio mal sucedida, resolve dar largas à sua misantropia e isolar-se numa pequena casa na cidade de Nova Iorque. Um dia encontra à sua porta Melody (Evan Rachel Wood), uma jovem fugitiva do Mississípi, cuja inocência e alegria de viver contagiante contrastam com o cinismo do cientista. Com o passar do tempo a doce rapariga instala-se em sua casa e invade a sua vida, preenchendo todas as lacunas do insatisfeito Boris. As suas vidas parecem perfeitas até ao dia em que os pais dela resolvem aparecer e revolucionar tudo à sua volta...

Este é o regresso de Woody Allen a casa, depois das experiências britânica e espanhola.
E é o Woody Allen de sempre, com o seu humor subtil, espirituoso mas também desencantado com a vida, com o amor, questionando por diversas vezes o sentido da vida e da religião.
Desta vez o alter ego de Allen é Larry David (Seinfeld ou Curb your Enthusiasm) bem secundado pelas excelentes Patricia Clarkson e a jovem Evan Rachel Wood.

NOTA: 8/10


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A Serious Men, Joel e Ethan Coen


Mais uma fábula dos Coen sobre um homem "que não estava lá".
O filme começa com um prólogo passado numa povoação polaca. Um homem chega a casa e diz que encontrou alguém pelo caminho. A mulher fica em estado de choque pois diz que esse alguém já morreu há anos e deve ser o espírito dele. Batem à porta... silêncio. O homem diz que convidou o "possível espirito"para jantar. O homem entra e diz que está vivo e bem de saúde. A mulher continua a achar que ele é um dybbuk (espírito para os judeus) e para o provar espeta-lhe uma faca no peito. O homem sai ensanguentado e a cambalear. Salvação ou maldição? Nunca o saberemos.

Andando para a frente no tempo, vamos até à América dos anos 60 onde Larry Gopnik, um professor de Física da Universidade de Midwestern acaba de ser informado que a sua mulher, Judith o vai deixar. Ela apaixonou-se por um dos seus colegas, Sy Ableman, que, aos seus olhos, é alguém muito mais interessante do que o seu marido. A família de Larry também não ajuda muito: o seu irmão Arthur mora lá em casa e dorme no sofá; o filho Danny é um estudante problemático e rebelde que rouba dinheiro à irmã para comprar charros; e a filha Sarah rouba, frequentemente dinheiro ao pai para fazer uma plástica ao nariz. A juntar a isto um aluno coreano tenta suborná-lo para conseguir uma nota melhor e a partir dai passa a chantageá-lo, o que pode por em causa a sua carreira na Universidade.
Larry decide pedir conselhos a três rabinos diferentes que poderão ou não ajudá-lo a enfrentar este e outros problemas que vão surgindo...

Mais um grande filme dos Coen que para não fugir à regra aborda os temas e técnicas muito usados por eles e filmado pela câmara luminosa de Roger Deakins (outro habitué dos Coen).
As interpretações são espantosas (Michael Stuhlbarg é estupendo) principalmente se notarmos que são actores desconhecidos - o único que conhecia é Adam Arkin da série Sons of Anarchy.

NOTA: 9/10


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

The Men Who Stare at Goats, de Grant Heslov

Esta é uma historia ligeiramente baseada em factos verdadeiros.

O repórter Bob Wilton (Ewan McGregor) julgava ter tudo o que um homem podia desejar até perceber que, afinal, a mulher, com quem pensava estar bem casado, o trocou pelo editor do jornal onde ambos trabalhavam.
Para provar que consegue ultrapassar a traição, deixa tudo e vai para o cenário de guerra do Iraque, procurar um furo que o torne célebre. E é na fronteira com o Kuwait que conhece Lyn Cassady (George Clooney), um agente de forças especiais New Age que revela estar numa missão secreta em nome da sua Unidade de Super Soldados Jedis liderada por Bill Django (Jeff Bridges).
Inseridos num programa secreto do Governo dos EUA, estes guerreiros pacifistas possuem poderes paranormais que lhes permitem atravessar paredes, encontrar com a mente pessoas desaparecidas ou vencer o inimigo com o poder da mente, sem necessidade de sangue ou violência gratuita. Decidido a atravessar a fronteira com Lyn e encontrar a história que vai mudar a sua vida, Bob vê-se envolvido numa guerra entre os super soldados e Larry Hooper (Kevin Spacey), um antigo discípulo de Bill com contas para ajustar.

O filme adapta e satiriza o livro do jornalista Jon Ronson, com o mesmo título. Uma comédia non-sense bem, ao estilo dos irmãos Coen realizada pelo actor Grant Heslov (aparece nos filmes de Clooney, Good Night and Good Luck e Leatherheads). Destaque ainda para o elenco, principalmente para a personagem de Jeff Bridges, bem ao estilo do seu Lebowski.

NOTA: 8/10


sábado, 13 de fevereiro de 2010

Two Days in the Valley, de John Herzfeld


Este filme de 1996, de John Herzfeld é uma colagem descarada a Pulp Fiction mas obviamente numa escala menor.
Apesar disso não deixa de ser um filme interessante que gira em torno de eventos passados urante 48 horas nas vidas de um grupo de pessoas unidos por um assassinato.
Um simpático assassino de meia idade (Danny Aiello) é contratado pelo frio Lee Woods (James Spader) para o ajudar a assassinar um homem. Eric Stoltz e Jeff Daniels fazem de 2 policias da brigada de combate ao narcotráfico que vão parar à cena do crime. Um realizador falhado, um coleccionador de arte com pedra nos rins, uma ex-atleta olímpica, a namorado de um dos assassinos e uma enfermeira também tem protagonismo nesta história (mais uma) de vidas cruzadas.
O elenco, para além dos já citados conta ainda com Charlize Theron (a namorada sueca de James Spader) e Teri Hatcher (a mulher do morto).

NOTA: 7/10


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Up in the Air, de Jason Reitman


O realizador do excelente Juno, Jason Reitman regressa com a adaptação de uma obra de Walter Kirn, Up in the Air na qual Ryan Bingham (George Clooney) é um executivo que passa a vida a viajar pelos Estados Unidos para despedir pessoas. A sua casa em Omaha serve apenas para guardar as suas pequenas coisas. Ele é um solteirão convicto, sendo até alérgico ao casamento. Esta vivência estranha levam-no a ter pouco contacto com as irmãs. As coisas que mais aprecia na vida são alguns cartões de fidelidade de companhias aéreas e hotéis por onde vai passando.
Tudo vai correndo de vento em popa até à chegada à empresa da jovem Natalie (Anna Kendrick) que vem com ideias inovadoras que passam por despedir as pessoas através de vídeo-conferência, o que arruinará o modo de vida de Ryan, e este tudo fará para que fique tudo na mesma principalmente depois de conhecer Alex (Vera Farmiga) , com quem começa a sincronizar encontros em locais específicos onde se cruzem.

Embora feito a partir da dor e da tragédia que é uma pessoa ficar no desemprego, Reitman filma com a qualidade que já nos habituara nos seus filmes anteriores uma comédia com toques de reportagem social, com grandes interpretações e dois grandes cameos - JK Simmons e Sam Elliott.

Em suma, mais um grande filme que estreia em 2010 e ainda só estamos em Janeiro.

NOTA: 9/10



quinta-feira, 19 de novembro de 2009

The Brothers Bloom, de Rian Johnson


Desde a infância passada numa série de lares e casas de adopção até à idade adulta, como vigaristas de gabarito internacional, Stephen (Mark Ruffalo) e Bloom (Adrien Brody) têm partilhado tudo. Stephen é o cérebro e engendra brilhantes histórias para os dois, mas continua à procura do golpe perfeito.

Farto de viver uma vida de mentira, Bloom aceita fazer parte de um último e espectacular trabalhinho — seduzir uma excêntrica herdeira (Rachel Weisz) para uma aventura que os levará a uma volta ao mundo. Mas quando a elaborada teia engendrada por Stephen começa a apertar, Bloom começa a pensar se o seu irmão não os terá metido na aventura mais perigosa das suas vidas.

Depois do "alternativo" Brick, Rian Johnson regressa para um projecto mais arrojado e a meu ver não se sai mal. As personagens são brilhantes, desde os dois irmãos, passando pela excêntrica herdeira, mulher prendada que sabe falar várias linguas, toca banjo, harpa, guitarra, sabe karaté e para além de espatifar Lamborghinis como se não houvesse amanhã ainda tem orgasmos enquanto ouve trovoada... até à ajudante japonesa dos manos, Bang Bang que só diz duas ou três coisas durante todo o filme.
Um filme que mistura os bons filmes de golpadas (incluindo o mítico filme George Roy Hill) com as ambiências dos filmes de Wes Anderson, com cenários magníficos, boas interpretações... resumindo: está muito bem esgalhado.

NOTA: 8/10


quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Duplicity, de Tony Gilroy


Este é o regresso de Tony Gilroy à realização, depois de ter surpreendido com Michael Clayton (2007). Aqui centra-se numa trama de espionagem industrial, onde dois ex-agentes da CIA e do MI6 (Julia Roberts e Clive Owen) trabalham agora para duas empresas rivais que tentam saber o que a outra tem na manga.

Não sendo tão bom como o seu primeiro filme, Tony Gilroy pisca o olho a alguns filmes de Soderbergh (Out of Sight é mais que evidente) com um trhiller em tons de comédia, com um argumento interessante e realização competente.

NOTA: 7/10


terça-feira, 13 de outubro de 2009

Los Abrazos Rotos, de Pedro Almodovar


Almodovar está de regresso e tal como Tarantino fez em Inglorious Basterds, também ele presta homenagem ao cinema nesta história sobre um homem cego, escritor e argumentista de cinema de pseudónimo Harry Caine. Actualmente ele vive graças ao argumentos que escreve, com a ajuda da sua antiga produtora e do filho desta, Diego, que é seu secretario, escrivão e guia. Um dia aparece-lhe alguém que lhe pede para escrever um argumento, argumento esse que o vai fazer recordar os tempos da sua verdadeira identidade, Mateo Blanco.

Mais um grande filme deste realizador espanhol que volta a filmar com Penelope Cruz, tirando desta o que de melhor ela sabe fazer. Além do mais temos uns cameos de algumas das musas de Almodovar, como por exemplo Rossy de Palma.

NOTA: 9/10



quinta-feira, 23 de julho de 2009

Comédias

Pineapple Express, de David Gordon Green

Uma das comédias que fez mais sucesso nos ultimos tempos e que conta a história de Dale (Seth Rogen) e do seu dealer Saul (James Franco) que se metem em encrencas quando o primeiro presencia um assassinato e é reconhecido pelos assassinos pela qualidade da erva que fuma.

NOTA: 7/10

The Darjeeling Limited, de Wes Anderson

Três irmãos americanos (Owen Wilson, Adrien Brody e Jason Shwartzman) emreendem uma viagem espiritual pela India com o intuito de encontrarem paz interior e voltarem a relacionar-se.
Wes Anderson (The Royal Tenenbaums; The Life Aquatic with Steve Zissou) é um dos novos talentos do cinema americano e mais uma vez mostra a sua originalidade partindo de um argumento dele próprio de de Roman Coppola (filho de Francis Ford). No elenco estão nomes que habitualmente com ele trabalham, como Clive Owen e Jason Shartzman (primo de Roman e sobrinho de F.F.) e estou em crer que se Bill Murray tem apanhado o combóio no inicio teria também entrado no filme!

NOTA: 8/10

A Vida é um Milagre, de Emir Kusturica

O cinema louco de Kusturica volta a ser mostrado neste filme de 2004.

Bosnia, 1992, Luka, um engenheiro sérvio vai com a mulher, Jadranka, ex-cantora de ópera, e o filho que quer ser futebolista, para uma aldeia no meio do nada, para ajudar a construir uma linha de caminhos de ferro que trará turismo à região. Só que em vez de turistas o que vem é a guerra e quando eclode o conflito a sua vida dá uma grande volta. A mulher foge com um músico bulgaro, o filho Milos em vez de ir jogar para o Partizan de Belgrado, é chamado para o combate.
Para agravar a situação os sérvios confiam a Luka a guarda de uma refém muçulmana, Sabaha, devendo esta servir de moeda de troca com Milos que foi feito prisioneiro pelo inimigo. Só que Luka e Sabaha apaixonam-se...
Toda esta mixórdia é acompanhada pela habitual música dos filmes de Kusturica.

NOTA: 8/10