Mostrar mensagens com a etiqueta histórico. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta histórico. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Child 44, de Daniel Espinosa


Passado em 1953, por isso no auge da era sovietica, Child 44 segue um antigo herói da II Guerra tornado agente da policia secreta. Leo Demidov (Tom Hardy) investiga a misteriosa morte de um miúdo perto de uma linha de caminho de ferro. O relatório oficial diz que o rapaz morreu acidentalmente, porque num país perfeito com a União Sovietica, não haviam crimes. Ainda assim Leo acredita que o rapaz foi assassinado e vai investigar à revelia dos seus superiores o que vai causar problemas, não só a si como à sua família. 
Apesar de algumas falhas, a realização do sueco Espinosa é corajosa ao retratar aquela época especifica, não se coibindo de mostrar de forma gráfica a violência e brutalidade em algumas cenas.
O elenco é de luxo e porta-se à altura do seu gabarito, apesar da parte do sotaque russo, que vou sempre achar ridículo (quer seja russo ou outro qualquer), ou falam russo ou falam inglês. Os russos, na Russia (ou União Soviética) não falavam inglês com sotaque. Tom Hardy é um dos actores do momento, mostrando a sua qualidade a cada filme que faz e é bem acompanhado pelos suecos Noomi Rapace e Joel Kinneman (da série The Killing) e pelos mais conhecidos Gary Oldman e Vincent Cassel (que substituiu Philip Seymour Hoffman).
O filme é baseado na novela homónima de Tom Rob Smith.

NOTA: 6,7/10


segunda-feira, 28 de abril de 2014

grande ecrã


Out of the Furnace, de Scott Cooper

Russel Baze (C. Bale) que vivia com Zoe Saldana tem um acidente de carro do qual é culpado e vai parar 5 anos à prisão. O seu irmão (Casey Affleck), ex combatente no Iraque anda metido em esquemas com biltres da pior espécie e  quando Russel sai da prisão e está a tentar refazer a vida, recebe a noticia de que o irmão desapareceu misteriosamente. Partir em busca da verdade ou esquecer como todos lhe pedem são os dilemas com que ele se tem de debater.
Filme produzido por Ridley Scott e Leonardo DiCaprio, que eram pra ter sido realizador e protagonista, no inicio do projecto. Este é o 2º filme de Scott Cooper e volta filmar homens à beira do abismo, depois de Crazy Heart, filme que valeu o Oscar a Jeff Bridges, como um cantor country que desiste da sua vida.

NOTA: 6/10



Night Train to Lisbon, de Bille August

Um professor suíço (Jeremy Irons) impede que uma misteriosa mulher salte de uma ponte e leva-a para uma das suas aulas só que ela desaparece deixando para trás um casaco vermelho e um livro com 40 anos, escrito em português. Intrigado ele decide ir a Portugal e embarca numa viagem aos tempos da ditadura e  às vidas daqueles que lutaram pela liberdade. 
O filme adapta a obra de Pascal Mercier

NOTA: 7/10

terça-feira, 26 de novembro de 2013

The Butler, de Lee Deniels

Estados Unidos, 1926. O jovem Cecil Gaines consegue fugir das garras da segregação que reinava nos estados do sul. Enquanto se fazia homem, Gaines foi adquirindo habilidades que o levaram a ser mordomo da Casa Branca onde manteve contacto de perto com sete presidentes e com os acontecimentos que foram ocorrendo ao longo dos 34 anos que esteve no cargo.
Em casa a sua esposa, Gloria vai educando os filhos como pode e a familia desfruta do conforto conseguido às custas do cargo de Cecil. Mas a sua auxência vai por em causa a relação familiar, com a esposa e com o filho. 
O filme traça a evolução politica dos EU, ao longo do século XX. Os assassinatos de Kennedy e Martin Luther King, o movimento dos Panteras Negras, a guerra do Vietname, o escandalo de Watergate, Gaines qual Forest Gump viveu por dentro todos estes acontecimentos.
Boas interpretações de Forest Withaker e Oprah Winfrey. Destaque ainda para a banda sonora, dirigida por Rodrigo Leão.

NOTA: 7/10

terça-feira, 18 de setembro de 2012

As Flores da Guerra, de Zhang Yimou

Zhang Yimou é um dos melhores realizadores chineses e já nos apresentou filmes maravilhosos: Milho Vermelho, Judou, Esposas e Concubinas, A Tríade de Xangai, Herói, O Segredo dos Punhais Voadores. Todos eles filmes maravilhosos.
Desta vez deparou-se com o filme chinês mais caro de sempre e com a presença de uma estrela do cinema ocidental, Christian Bale.

Yimou foca aqui um acontecimento da Segunda Guerra sino-nipónica (o massacre de Nanquim - por aquela altura a capital da China) onde os japoneses, após conquistarem a cidade, procederam a todo o tipo de atentados contra a humanidade, desde violações a execuções em massa.
O filme tem algumas cenas espectaculares, algo já habitual no cinema de Yimou mas ainda assim longe da beleza fotográfica de filmes como Herói ou O Segredo dos Punhais Voadores.
Nota: 7/10

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Hunger (2008)/ Shame (2011), de Steve McQueen

 Este 1º filme do artista britânico Steve McQueen é de uma crueza impressionante.
Retrata a luta que os prisioneiros políticos do IRA levaram a cabo a prisão de Maze em 1981 e que culminou na morte do activista Bobby Sands, devido a greve de fome.
A realização é irrepreensível e mesmo os cerca de 15/20 minutos do plano-sequência em que Sands tenta fazer ver ao padre os benefícios de uma greve de fome para a luta dos presos políticos, são de uma intensidade brutal.
Destaque igualmente para a brilhante interpretação de Michael Fassbender no papel de Bobby Sands.

Um excelente filme

NOTA: 9/10
Brandon (Fassbender) é um viciado em sexo que quando não está com uma mulher, está a ver porno no seu computador, ou a masturbar-se numa qualquer casa-de-banho. Ele vê o seu ciclo vicioso interrompido com a repentina chegada da irmã.

Mais uma vez McQueen realiza de forma competente a angustia de um viciado que perde todo controlo sobre si.

Mais um excelente desempenho de Fassbender.

NOTA: 8/10

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Àgora, de Alejandro Aménabar


Àgora é uma arrojada e ambiciosa produção, realizada pelo espanhol Alejandro Aménabar. Ainda por cima é um filme que me diz muito porque mostra a Biblioteca de Alexandria, como era no séc. IV.
No ano 391 DC, o cristianismo começava a espalhar-se por todo o lado, o que acontece também em Alexandria, destruindo símbolos e documentação de quem não pensava como eles (o que faz lembrar os talibãs ou o nazismo, para dar exemplos mais recentes).
No meio destes conflitos encontramos Hipatia (Rachel Weisz), uma astrónoma e filósofa brilhante que tenta salvar anos e anos de sabedoria aquando do saque da biblioteca. Com ela estão os dois jovens que disputam o seu coração, Orestes (Oscar Isaac), um seu aluno e Davus(Max Minghella - filho do malogrado realizador), o seu fiel escravo, amante da ciência mas em busca da liberdade.
O arrojo de Amenabar é de saudar, as imagens da Alexandria daquele tempo são bem conseguidas, com o seu farol (uma das 7 Maravilhas do Mundo Antigo) e a sua biblioteca, num filme que é também um ensaio sobre a intolerância e o conhecimento e o eterno conflito "Religião vs. Ciência".

NOTA: 8/10


sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Filmes de eleição #9 - Barry Lyndon


É Kubrick, é bom. Este é apenas mais um grande filme num legado recheado de grandes filmes que nos deixou mestre Stanley Kubrick. Aqui acompanhamos um aventureiro irlandês que depois de expulso do seu país procura fortuna e glória junto da aristocracia.

Aqui fica a sequência inicial com o magnifico Sarabande de Georg Friedrich Händel