sábado, 23 de outubro de 2010

π, de Darren Aronofsky


Max Cohen (Sean Gullette) é um génio da matemática. O génio dos génios. Um novo Einstein. Para ele a matemática é a linguagem do universo. Para ele a natureza é expressa em números. Para ele tudo o que acontece na natureza tem um significado matemático, um padrão.
Max vive enfiado no seu quarto, afastado dos vizinhos e de todos, apenas vizitando o seu mentor, um ex-professor. Max, apesar das indicações da mãe olhou um dia para o sol. Ficou cego. Voltou a ver. Max tem fortes dores de cabeça. Encharca-se em comprimidos mas o stress para tentar descobrir uma porta que ninguém alguma vez ousou entrar só lhe aumenta as dores. Max anda a ser seguido por correctores de Wall Street e por uma seita judaica que acreditam que Max pode decifrar o nome de Deus.

Confusos? Vejam este que foi o primeiro filme do agora aclamado Darren Aronofsky. Faz lembrar os primeiros tempos de David Lynch, principalmente Eraserhead e a mesma fotografia a preto-e-branco aparece aqui genialmente.
Aronofsy já mostrava ao que vinha.

NOTA: 8/10

6 comentários:

A Bola Indígena disse...

O primeiro de uma brilhante carreira. Desde então tem sido sempre a subir para o melhor realizador da actualidade.

Cumprimentos

Hugo disse...

Grande filme.

Aronofsky já começava a carreira mostrando que tinha talento.

Até mais

João Bizarro disse...

E vem aí Black Swan...

Álvaro Martins disse...

João, desculpa que te diga mas comparar este filme ao Eraserhead é completamente despropositado e descuidado.

João Bizarro disse...

Alvaro, lembrei-me por ser o 1º filme de ambos, por ter fotografia a preto e branco e se centrarem num personagem.
Tirando isso não tem nada a ver.

Álvaro Martins disse...

Ok, sendo assim...