Depois do fiasco que foi a aparição de Deadpool no filme “X-Men Origens: Wolverine, também um fiasco dos grandes, temia-se o pior para a personagem. Por isso optou-se por não fazer um filme de super-heróis convencional mas antes uma sátira.
E tudo começa logo pelos brilhantes créditos iniciais a gozar com tudo e com todos, desde protagonistas a direcção técnica, a mostrar logo ao que vinha.
Antes de ser Deadpool, Wade Wilson (Ryan Raynolds) era um ex-militar das forças especiais do exército que agora faz uns biscates como uma espécie de “mercenário do bem”, encontra a mulher (a brasileira Morena Baccarin) com quem quer passar o resto dos dias, só não sabia é que esses dias iam ser curtos pois é-lhe diagnosticado um cancro. Só que não querendo sucumbir a tamanha fatalidade ele sujeita-se a uns testes que o vão deixar desfigurado, com poderes invencíveis e capacidade de se regenerar. É então que aproveitando essas capacidades ele assume a identidade deste anti-herói.
Ryan Raynolds que até aqui não tinha feito nada de jeito parece ter nascido para ser Deadpool. Ele até goza consigo próprio e exorciza os fantasmas da sua carreira ao encontrar aquilo para o que nasceu: ser Deadpool. O resto do elenco está igualmente bem, com personagens de carne e osso a fazerem jus às da BD e a estreia na realização de Tim Miller, que é um habitué nos efeitos especiais, é competente.
Deadpool é um belo entretenimento que acelera desde o primeiro minuto e não tem pejo e dar-nos cenas de extrema violência, com membros decepados ou cenas de nudez completa, tudo carregado com grandes doses de humor.
Um dos melhores filmes que vi este ano.
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