quinta-feira, 18 de junho de 2015

Ex-Machina, de Alex Garland


Caleb (Domhnall Gleeson - filho de Brendan Gleeson) é um programador informático na BlueBook, empresa criadora de um dos maiores motores de pesquisa do mundo (uma espécie de Google). É-lhe dada oportunidade de passar uma semana com Nathan (Oscar Isaac), o génio que criou a BlueBook. Nathan vive numa casa tecnologicamente avançada, com acesso restrito a cada divisão da mesma, onde se escondem as suas extraordinárias invenções. A sua casa também está isolada da civilização, no meio de uma floresta, acessível apenas de helicóptero.
Nathan escolheu Caleb com o objectivo de testar o seu novo projecto, uma inteligência artificial chamada Ava. Caleb tem de determinar quão humana Ava é.



Ex-Machina faz uma série de questões, algumas já foram levantadas noutros filmes (estou-me a lembrar por exemplo de A.I., pensado por Kubrick e realizado por Spielberg): Podem as emoções ser programadas? O que aconteceria se nos apaixonássemos por um robot? Quais as consequências se a humanidade da criação exceder as expectativas do seu criador? Quem o manipulador e quem é o manipulado?

Alex Garland, autor de A Praia, que chegou ao cinema pela mão de Danny Boyle, com o qual colaborou (autor do argumento) por mais duas vezes (28 Days Later e Sunshine) realiza pela primeira vez. O elenco está em bom nível, com destaque para Oscar Isaac que se tem vindo a mostrar nos ultimos tempo como um actor versátil (Inside Llewin Davis, dos irmãos Coen ou A Most Violent Year, são bons exemplos disso).

NOTA: 8/10




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