É sempre com grande entusiasmo que vejo os grandes mestres da 7ª arte recuperarem os thrillers clássicos. Já tinha acontecido este ano com o Shutter Island, de Scorsese e volta a acontecer com este grande filme de Roman Polanski.
Um escritor (Ewan Mcgregor) é contratado para concluir a autobiografia de Adam Lang, (Pierce Brosnan) ex-primeiro ministro britânico, iniciada por um outro escritor que terá morrido "acidentalmente". O projecto é de carácter urgente e obriga a sua ida para uma ilha próxima da Costa Este dos Estados Unidos onde Lang vive, em quase total isolamento, com Ruth (Olivia Williams), a sua mulher, e Amelia (Kim Cattrall), sua assistente e amante.
Mas, o que à primeira vista parece a oportunidade de uma vida, revela-se muito mais complexo. Para começar, quando o escritor chega à ilha, um escândalo rebenta sobre o suposto envolvimento do ex-primeiro ministro em crimes de guerra e espionagem para a CIA. À medida que o seu trabalho na escrita vai avançando, ele percebe que algo de sinistro existe em toda aquela história e uma suspeição paira sobre a morte, supostamente acidental, do seu antecessor e sobre as mensagens encriptadas que o manuscrito por ele deixado contém.
Polanski volta aos bons tempos de Chinatown e Frenetico, alturas em que nos trouxe excelentes thrillers, criando novamente aqui uma aura de film-noir que só quem sabe pode fazer. O filme é baseado no livro "The Ghost", de Robert Harris, que desenvolveu o argumento com o próprio Polanski. O elenco está mais que à altura dos acontecimentos, com McGregor, Brosnan, Williams e Catrall e bom plano, bem secundados por Tom Wilkinson, Timothy Hutton, Jim Belushi e... o grande Eli Wallach.
Na altura em que o filme saiu nos EU este só foi disponibilizado em poucas salas e por poucas semanas mas com o Urso de Prata para melhor realizador, no festival de Berlim e o burburinho criado à volta do filme, este lá teve uma projecção maior (e mais que merecida).
NOTA: 9/10
Mas, o que à primeira vista parece a oportunidade de uma vida, revela-se muito mais complexo. Para começar, quando o escritor chega à ilha, um escândalo rebenta sobre o suposto envolvimento do ex-primeiro ministro em crimes de guerra e espionagem para a CIA. À medida que o seu trabalho na escrita vai avançando, ele percebe que algo de sinistro existe em toda aquela história e uma suspeição paira sobre a morte, supostamente acidental, do seu antecessor e sobre as mensagens encriptadas que o manuscrito por ele deixado contém.
Polanski volta aos bons tempos de Chinatown e Frenetico, alturas em que nos trouxe excelentes thrillers, criando novamente aqui uma aura de film-noir que só quem sabe pode fazer. O filme é baseado no livro "The Ghost", de Robert Harris, que desenvolveu o argumento com o próprio Polanski. O elenco está mais que à altura dos acontecimentos, com McGregor, Brosnan, Williams e Catrall e bom plano, bem secundados por Tom Wilkinson, Timothy Hutton, Jim Belushi e... o grande Eli Wallach.
Na altura em que o filme saiu nos EU este só foi disponibilizado em poucas salas e por poucas semanas mas com o Urso de Prata para melhor realizador, no festival de Berlim e o burburinho criado à volta do filme, este lá teve uma projecção maior (e mais que merecida).
NOTA: 9/10
1 comentário:
Acabei de chegar do cinema!
E pensei o mesmo que tu. Grande Eli Wallach!
Grande actor.
Enviar um comentário