Àgora é uma arrojada e ambiciosa produção, realizada pelo espanhol Alejandro Aménabar. Ainda por cima é um filme que me diz muito porque mostra a Biblioteca de Alexandria, como era no séc. IV.
No ano 391 DC, o cristianismo começava a espalhar-se por todo o lado, o que acontece também em Alexandria, destruindo símbolos e documentação de quem não pensava como eles (o que faz lembrar os talibãs ou o nazismo, para dar exemplos mais recentes).
No meio destes conflitos encontramos Hipatia (Rachel Weisz), uma astrónoma e filósofa brilhante que tenta salvar anos e anos de sabedoria aquando do saque da biblioteca. Com ela estão os dois jovens que disputam o seu coração, Orestes (Oscar Isaac), um seu aluno e Davus(Max Minghella - filho do malogrado realizador), o seu fiel escravo, amante da ciência mas em busca da liberdade.
O arrojo de Amenabar é de saudar, as imagens da Alexandria daquele tempo são bem conseguidas, com o seu farol (uma das 7 Maravilhas do Mundo Antigo) e a sua biblioteca, num filme que é também um ensaio sobre a intolerância e o conhecimento e o eterno conflito "Religião vs. Ciência".
NOTA: 8/10
No ano 391 DC, o cristianismo começava a espalhar-se por todo o lado, o que acontece também em Alexandria, destruindo símbolos e documentação de quem não pensava como eles (o que faz lembrar os talibãs ou o nazismo, para dar exemplos mais recentes).
No meio destes conflitos encontramos Hipatia (Rachel Weisz), uma astrónoma e filósofa brilhante que tenta salvar anos e anos de sabedoria aquando do saque da biblioteca. Com ela estão os dois jovens que disputam o seu coração, Orestes (Oscar Isaac), um seu aluno e Davus(Max Minghella - filho do malogrado realizador), o seu fiel escravo, amante da ciência mas em busca da liberdade.
O arrojo de Amenabar é de saudar, as imagens da Alexandria daquele tempo são bem conseguidas, com o seu farol (uma das 7 Maravilhas do Mundo Antigo) e a sua biblioteca, num filme que é também um ensaio sobre a intolerância e o conhecimento e o eterno conflito "Religião vs. Ciência".
NOTA: 8/10
2 comentários:
Adorei o filme. Acho que Amenabar consegue aqui demonstrar que a intolerância e o fanatismo é típico do Homem, independentemente da religião ou crença.
Infelizmente a história da humanidade está repleta de acontecimentos dos quais não nos pudemos orgulhar.
E que grande mulher foi Hipatia que lutou até ao fim pelo que acreditava.
Ainda não vi mas estou muito curioso em ver.
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