quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Nothing but the truth, de Rod Lurie


A história de Rachel Armstrong (Kete Beckinsale), uma jovem repórter da secção nacional do Capitol Sun-Times, um dos mais importantes jornais diários de Washington. Rachel escreve um artigo explosivo, revelando a identidade de uma agente da CIA sob disfarce, Erica Van Doren (Vera Farmiga), que ao ser publicada desencadeia um verdadeiro vendaval, levando o Governo a pedir a identificação da fonte de Rachel. Com o apoio da sua editora, Bonnie Benjamin (Angela Basset), do advogado do jornal, Avril Aaronson (Alan Alda) e do marido, Ray (David Schwimmer), Rachel desafia o carismático e decidido Procurador, Patton Dubois (Matt Dillon). Quando Rachel também se recusa a revelar a sua fonte ao Juíz Hall, este acusa-a de desrespeito pelo Tribunal e manda-a para a cadeia, afirmando que só ela tem o poder de sair da cela e que o tempo a passar no Centro de detenção a ajudará a perceber isso. Só que Rachel não cede e os dias e meses de cadeia vão passando e toda a gente está ansiosa por saber: quem é afinal a fonte e porque razão está Rachel disposta a sacrificar-se para a proteger?

O filme baseia-se num facto real (e polémico) ocorrido nos EU em 2005 quando uma jornalista se recusou a revelar a sua fonte e foi detida, acusada de traição à pátria.
Rod Lurie que já tinha filmado os meandros da politica em The Contender (2000), volta aqui a um terreno que sabe pisar bem, filmando com competência esta complicada trama.
Matt Dillon e Alan Alda estão ao seu nível e Kate Beckinsale tem aqui a sua melhor interpretação até ao momento.

NOTA: 7/10


3 comentários:

Unknown disse...

Ora bem, a minha nota chega ao 8 em 10. Gostei da ambiguidade que a fita causa no espectador, muito graças a um argumento competente e, de certa forma, polémico. Pena que não tenha conhecido o público que merecia. A intensidade sentida é notável.

Unknown disse...

Ora bem, a minha nota chega ao 8 em 10. Gostei da ambiguidade que a fita causa no espectador, muito graças a um argumento competente e, de certa forma, polémico. Pena que não tenha conhecido o público que merecia. A intensidade sentida é notável.

João Bizarro disse...

"Pena que não tenha conhecido o público que merecia."

Infelizmente é assim. E olha que não é só por cá. Aquele que eu chamo de "filme-pipoca" leva muito mais gente ao cinema.
Quando eu vou nem me chateio muito porque prefiro uma sala com poucos mas bons do que com muitos e uns a comer pipocas, outros a atender telemovel e outros a falar...