segunda-feira, 16 de março de 2009

Gran Torino, de Clint Eastwood


Walt Kowalski é um homem irascível, que ficou viúvo recentemente, que não se dá com os filhos, ex-combratente na guerra da Coreia, que manda uma piadas racistas de vez em quando. Apesar das mudanças que se deram no mundo e no seu bairro, numa localidade do Michigan, ele continua a pensar como nos anos 50 e tem sempre à mão uma espingarda pronta a disparar.
Uma noite alguém tenta roubar o seu Gran Torino, de 1972: o seu vizinho adolestcente Thao pressionado por um gang de Hmongs. Walt começa-se a dar com a familia do rapaz e a defendê-lo contra as ameaças do gang.

Um grande filme de Eastwood (mais um) que se despede em grande das lides da representação (a partir de agora só vai realizar), com o que podia ser uma recriação do seu Harry Callahan. De facto este Walt Kowalski tem muitos pontos em comum com o Dirty Harry.
Venham mais destes, Mr. Eastwood

NOTA: 9/10


5 comentários:

Álvaro Martins disse...

Sinceramente João, espero bem que não venham mais destes. Filme muito fraquinho este Gran Torino. Que venham mais como o Unforgiven, Letters From Iwo Jima, Flags of Our Fathers, Million Dollar Baby e até o Changelling. Agora mais como este não, obrigado. Mas numa coisa concordo, o Clint Eastwood tem aqui uma grande interpretação, mesmo grande, à Dirty Harry e à Bill Munny do Unforgiven, mas um filme não vive só de uma interpretação. Vive de argumentos sólidos(coisa que não tem), mais interpretações pelo menos medianas ou aceitáveis(coisa que não tem novamente, pelo contrário, nunca vi chinocas a representar tão mal) e uma linha narrativa coerente e imprevisível(outra vez sem a ter).
Mas isto é a minha humilde opinião.

Abraços

João Bizarro disse...

Álvaro, acho que estás a exagerar um bocado! ;)

Álvaro Martins disse...

Olha que não! olha que não! :)

Paulo Pereira disse...

A maioria das críticas exalta a perfomance de Clint, à frente e atrás da câmara. Mas, dado que ainda não o vi, não posso opinar.

Sinceramente, não acredito que a obra seja fraca, vinda de quem vem.

João Bizarro disse...

"Olha que não! olha que não! :)"

Esta foi à Álvaro! :)

Paulo, já tens aqui duas opiniões contrárias. Mas se gostas da obra do Clint não hesites!!!

Abraços