sexta-feira, 20 de julho de 2007

é pró menino e prá menina, olhó...

Transformers, de Michael Bay

Quando se fala em cinema espectáculo, há alguns nomes que nos vêm à cabeça.
Desde logo Steven Spielberg (sendo que neste caso o espectáculo vem aliado a cinema de qualidade), depois James Cameron, e nos últimos tempos Michael Bay.

Michael Bay é o típico cineasta de filmes de acção, se olharmos bem para a sua filmografia, esse é o único género que lá figura.
Bay começou por trabalhar para Jerry Bruckheimer, outro senhor que gosta muito de tiros e explosões nos seus filmes.

Juntos fizeram um filme razoável (o Rochedo, com Nicholas Cage e Sean Connery) e dois filmes inenarráveis, daqueles mesmo abaixo de cão e que se intitulam Armaggedon e Pearl Harbour. Dois filmes que apenas servem para ver numa tarde de Domingo, quando não se tem nada para fazer e se quer dormir a sesta. São melhor que qualquer sonífero.

Depois destas desventuras com Bruckheimer, eis que em 2005 Michael Bay foi contratado pela produtora de Spielberg, a Dreamworks, e logo nesse ano realizou o muito satisfatório A Ilha, com Ewan McGregor e Scarlett Johansson, um filme sobre os problemas da clonagem.

Foi neste cenário que se começou a falar em Transformers, filme baseado numa série de animação dos anos 80 com o mesmo título, sobre uma raça de robots que se transformavam em veículos para combater o crime (mais tarde os Transformers também viriam a fazer furor no mundo dos brinquedos).

Spielberg convida Michael Bay para realizar o filme, este aceita e ai está uma das grandes estreias deste Verão.
Durante séculos, duas raças de alienígenas robóticos - os Autobots e os Decepticons - travaram uma guerra, com o destino do universo em jogo. Quando a batalha chega à Terra, tudo o que separa os terríveis Decepticons do poder supremo é uma pista na posse do jovem Sam Witwicky (Shia LaBeouf – o futuro filho de Indiana Jones). Um adolescente normal, Sam é consumido com preocupações diárias sobre a escola, amigos, carros e raparigas. Sem saber que ele é a última hipótese de sobrevivência da humanidade, Sam e a sua amiga Mikaela (Megan Fox) encontram-se no meio de uma guerra entre os Autobots e os Decepticons. Com o destino do mundo por um fio, Sam compreende o verdadeiro significado do mote da família Witwicky: Sem sacrifício não há vitória!

Com grandes efeitos especiais, principalmente nas espectaculares cenas das transformações dos carros em robots (e vice-versa) Transformers, não sendo um GRANDE filme, é um bom entretenimento e são quase 2h30 bem passadas.

Mais uns pontinhos para Michael Bay que aos poucos, e com a ajuda de Steven Spielberg vai aprendendo que se pode fazer bom cinema de acção sem aquelas lamechices a que nos tinha habituado.

NOTA: 8/10


4 comentários:

Pedro disse...

Eu acho q merece um 9/10. Sinceramente foi um filme q me deixou de boca aberta. É um dos filmes com mais e melhor acção dos ultimos tempos e tem uns efeitos especiais do melhor q já se viu.

Eu gostei mesmo muito.

João Bizarro disse...

Pedro, derivado ao seu passado (Armaggedon, Pearl Harbour) acho que com um 9 dado por mim o M. Bay se entusiasmava e voltava a fazer trampa!!!

Pedro disse...

lolol

Eu curti o Armaggedon...
Bruce Willis e Liv Tyler? É impossivel falar mal....
:)

João Bizarro disse...

Como havia dito, o Pearl Harbour e o Armaggedon são do pior que se fez nos ultimos anos.

A Liv Tyler é apenas um pouco mais gira que o pai. E como actriz deixa muito a desejar.