Zodiac, de David Fincher
David Fincher é daqueles cineastas que me leva a uma sala de cinema sem hesitar. Cada um dos seus filmes é uma experiência única.
Recordo que fazem parte da filmografia deste realizador Alien3, Se7en, O Jogo, Clube de Combate, Sala de Pânico. Dai que após 5 anos de espera, este Zodiac era esperado com alguma ansiedade pelos fãs.
Ainda por cima Zodiac apresentava-se na linha da obra-prima de Fincher, Se7en, ou seja, era um filme sobre um serial-killer e a caça obsessiva empreendida a este.
Esta é uma história verídica de um serial-killer que se auto-intitulava como Zodiac, que atormentou a zona de São Francisco no final da década de 60/inicio de 70 e que nunca foi encontrado. É também um filme sobre a obsessão das pessoas que conduziram a investigação (2 jornalistas do S. Francisco Chronicle e 2 policias).
Zodiac não é apenas “mais um” thriller, mas também um documentário ficcionado, muito preciso e bem documentado, fazendo-nos neste aspecto lembrar filmes como JFK, por exemplo.
Numa primeira parte, Fincher leva-nos literalmente até à S. Francisco dos anos 70, com uma reconstituição levada ao pormenor, quer do mais insignificante objecto até à excelente caracterização das personagens, e ao medo que se sentia na altura devido às acções do Zodiac.
David Fincher é um perfeicionista (chegou a despedir o director de fotografia no filme Sala de Pânico, por este não conseguir a imagem como Fincher queria) e isso nota-se na recriação da época.
O filme vai acontecendo com as cenas dos assassinatos do Zodiac, sem nunca lhe vermos o rosto (a cena inicial com o assassino a surgir entre os faróis do carro e depois “ensombrado” pela lanterna está genial) e a investigação, e suas dificuldades - com os problemas de comunicação entre os departamentos de policia das várias localidades onde os crimes são cometidos.
Numa segunda parte, o filme centra-se na personagem de Robert Graysmit (um magnifico Jake Gyllenhaal), cartonista do Chronicle e autor do livro no qual o filme se baseia, e a sua busca pela verdade, obsessão que o leva inclusive à separação da mulher e dos filhos. Obsessão essa que também tinha motivado a “queda” do outro jornalista (Robert Downey Jr, de regresso ao seu melhor) e de um dos policias.
Apesar de sabermos que o assassino nunca foi encontrado, este é um filme que nos deixa agarrado à cadeira durante as suas 2 horas e 40 min, e neste momento já estou com vontade de o rever pois a informação nele contida é tanta que apenas um visionamento não basta. Venha de lá então o DVD.
Cinco anos depois, David Fincher está de regresso e logo com um dos grandes filmes de 2007.
Certamente...
David Fincher é daqueles cineastas que me leva a uma sala de cinema sem hesitar. Cada um dos seus filmes é uma experiência única.
Recordo que fazem parte da filmografia deste realizador Alien3, Se7en, O Jogo, Clube de Combate, Sala de Pânico. Dai que após 5 anos de espera, este Zodiac era esperado com alguma ansiedade pelos fãs.
Ainda por cima Zodiac apresentava-se na linha da obra-prima de Fincher, Se7en, ou seja, era um filme sobre um serial-killer e a caça obsessiva empreendida a este.
Esta é uma história verídica de um serial-killer que se auto-intitulava como Zodiac, que atormentou a zona de São Francisco no final da década de 60/inicio de 70 e que nunca foi encontrado. É também um filme sobre a obsessão das pessoas que conduziram a investigação (2 jornalistas do S. Francisco Chronicle e 2 policias).
Zodiac não é apenas “mais um” thriller, mas também um documentário ficcionado, muito preciso e bem documentado, fazendo-nos neste aspecto lembrar filmes como JFK, por exemplo.
Numa primeira parte, Fincher leva-nos literalmente até à S. Francisco dos anos 70, com uma reconstituição levada ao pormenor, quer do mais insignificante objecto até à excelente caracterização das personagens, e ao medo que se sentia na altura devido às acções do Zodiac.
David Fincher é um perfeicionista (chegou a despedir o director de fotografia no filme Sala de Pânico, por este não conseguir a imagem como Fincher queria) e isso nota-se na recriação da época.
O filme vai acontecendo com as cenas dos assassinatos do Zodiac, sem nunca lhe vermos o rosto (a cena inicial com o assassino a surgir entre os faróis do carro e depois “ensombrado” pela lanterna está genial) e a investigação, e suas dificuldades - com os problemas de comunicação entre os departamentos de policia das várias localidades onde os crimes são cometidos.
Numa segunda parte, o filme centra-se na personagem de Robert Graysmit (um magnifico Jake Gyllenhaal), cartonista do Chronicle e autor do livro no qual o filme se baseia, e a sua busca pela verdade, obsessão que o leva inclusive à separação da mulher e dos filhos. Obsessão essa que também tinha motivado a “queda” do outro jornalista (Robert Downey Jr, de regresso ao seu melhor) e de um dos policias.
Apesar de sabermos que o assassino nunca foi encontrado, este é um filme que nos deixa agarrado à cadeira durante as suas 2 horas e 40 min, e neste momento já estou com vontade de o rever pois a informação nele contida é tanta que apenas um visionamento não basta. Venha de lá então o DVD.
Cinco anos depois, David Fincher está de regresso e logo com um dos grandes filmes de 2007.
Certamente...
NOTA: 10/10
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