segunda-feira, 31 de julho de 2006

festival musicas do mundo

Decorreu em Sines mais um FMM. Desta vez só fui no Sábado mas não deixou de ser positivo.

Tudo começou com estas finlandesas, Värttinä. Rainhas da Folk escandinava tiveram uma bela actuação.


Com origens no teatro, o Cordel do Fogo Encantado, um dos mais premiados projectos da nova música brasileira, reinventa as tradições narrativas do sertão nordestino. Histórias fantásticas, folclore tocado como quem toca rock e os poderosos tambores de culto africano.

Seun, 23 anos, é o filho mais novo de Fela Kuti, a figura régia do afrobeat, combinação dinamítica de ritmos africanos, funk e jazz que pôs a Nigéria no mapa musical do século XX. Como todos os príncipes-herdeiros (título que no afrobeat partilha com o meio-irmão Femi), Seun começou cedo a ser educado para a função. Aos 9 anos, já cantava coros nos concertos de Fela, e nos últimos anos da vida do pai viveu junto dele, absorvendo tudo quanto lhe ensinava. Fela morre em 1997, e, aceite nessa posição pelos veteranos da última banda do pai, os Egypt 80, Seun começa a assumir a renovação do legado. Mantendo o tom político e social nas letras, refinando-se no saxofone e enriquecendo o afrobeat com outras músicas da sua formação (como o hip-hop), Seun é o mesmo dínamo em palco que era o seu pai. Para o concerto de Sines, uma surpresa: o baterista Tony Allen, o “Sancho Pança” do afrobeat, juntou-se aos Egypt 80 para o fogo-de-artifício.




2 comentários:

Anónimo disse...

Também estive lá. Foi o último dia de Festival e acho que acabou muito bem.
Gostei muito das filandesas e já tenho o cd delas, para além do que eu comprei no Festival com um pouco de todas as bandas que por lá passaram.
A junção do fogo de artífico com a a actuação dos nigerianos foi excelente.
A organização deste Festival está de parabéns, ano após ano apresentam sempre grupos muito bons e já marcaram presença no paronama nacional dos festivais.
Esqueces-te de mencionar a actuação na praia dos bulgaros.

João Bizarro disse...

Sim. Mas os bulgaros já eu não vi com atenção. Ouvi de longe. Estava presente mas um bocado afastado da zona de actuação. O que ouvi gostei.
Também tenho o ultimo cd das finlandesas e o ultimo dos brasileiros.