terça-feira, 7 de setembro de 2004

I, Robot, de Alex Proyas

O novo filme de Alex Proyas faz lembrar Blade Runner e Minority Report.
Não é tão bom como estes dois mas não deixa de ser um bom filme.

Chicago, 2035... uma época em que robots programados e obedientes são já mais do que um simples electrodoméstico, executando muitas das nossas tarefas regulares: confiamos-lhes os nossos lares, os nossos filhos... e as nossas vidas. Em breve, eles serão 1/6 da população, mas o detective Del Spooner (Will Smith) não confia neles nem um segundo. As suas suspeitas crescem ainda mais quando o Dr. Alfred Lanning (James Cromwell), o distinto criador e responsável pela U.S. Robotics Corporation (USR), é encontrado morto. Enquanto a programadora de robots Susan Calvin (Bridget Moynahan) e o sucessor de Lanning, Lawrence Robertson (Bruce Greenwood), insistem que a sua orte foi um suicidio, Spooner está convencido que foi um crime perpetuado por um dos robots, ficando ainda convicto quando um deles, Sonny (Alan Tudyk), o ameaça com uma arma. Só que Sonny não é como os outros robots, sendo capaz de interagir por iniciativa própria, sentir emoções e até... sonhar. A investigação de Spooner leva-o a descobrir que muitos dos robots prestes a serem lançados nas casas da população evoluíram muito para lá de obedecer às ordens dos humanos, estando calmamente a planear dominar a sociedade. O filme inspira-se num conto do grande escritor de ficção científica Isaac Asimov, sendo realizado por Alex Proyas, bastante conhecido pelos seus trabalhos em «O Corvo» (1994) e «Dark City» (1998).

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